Ainda a propósito da fabulosa descoberta dos negativos de Robert Capa... Os 127 rolos dizem respeito ao período que o fotógrafo passou em Espanha, documentando a guerra civil. Os investigadores da sua obra estão especialmente excitados com este facto pois acreditam que, agora, será finalmente possível esclarecer a dúvida que sempre pairou sobre uma das suas mais emblemáticas fotografias: a Morte de um Miliciano.
Sobre este assunto, escrevi um artigo na Visão, em parceria com o fotógrafo Bruno Rascão, em 2006:
A história que conhecemos diz-nos que Robert Capa estava perto. Tão perto que captou o instante em que um soldado republicano foi atingido por fogo inimigo, nos arredores de Córdoba. Esse momento, captado pela sua Leica III (G), tornou-se na imagem-ícone da guerra civil espanhola (1936-39) e marcou o início da carreira de um dos maiores fotógrafos de guerra de todos os tempos.
Mas poderá a Morte de um Miliciano, a fotografia que o ministro da Cultura espanhol equiparou a Guernica, de Picasso, ter sido encenada? A dúvida paira sobre o trabalho de Capa, desde sempre. Contudo, só na última década se desenvolveram esforços para descobrir a verdade. O local da foto, por exemplo, só há três anos obteve o consenso dos investigadores. E a hora a que foi realizada, bem como a identidade do soldado, continuam a dividir opiniões. (Ler artigo na íntegra)
Mas poderá a Morte de um Miliciano, a fotografia que o ministro da Cultura espanhol equiparou a Guernica, de Picasso, ter sido encenada? A dúvida paira sobre o trabalho de Capa, desde sempre. Contudo, só na última década se desenvolveram esforços para descobrir a verdade. O local da foto, por exemplo, só há três anos obteve o consenso dos investigadores. E a hora a que foi realizada, bem como a identidade do soldado, continuam a dividir opiniões. (Ler artigo na íntegra)