sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Descoberta da semana

























Nos tempos que correm, lançar um novo projecto editorial seria, só por si, de louvar. Mas esta nova revista de viagens merece atenção por muito mais razões. Senão vejamos: Chama-se We Are Here, é trimestral, e em cada edição falará de uma cidade diferente - o primeiro número é dedicado ao Dubai, sede da empresa editora, fundada por um kuwaitiano e um irlandês.

Será, como os seus editores descrevem, um longo postal sobre alguns dos mais interessantes locais do mundo, da forma mais despretensiosa possível. Todas as fotografias são feitas com smartphones e a revista tem um design clean, sendo paginada em poucas horas, num laptop.

Os editores dizem combinar esta simplicidade com a exigência, sofisticação e qualidade dos textos, que vão desde reportagens de longo formato, num estilo narrativo, até pequenos contos, peças de humor ou poesia.
Boa viagem!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Raspadinha

























A descoberta de uma pintura de Picasso escondida por baixo de uma outra obra do autor é revelada hoje no site do New York Times de forma particularmente feliz. Passando com o rato por cima da obra Woman Ironing, do período azul do pintor, começa a ser-nos revelada a obra escondida, um esboço de um homem de bigode. Podem explorar o quadro aqui e ler ainda toda a história desta misteriosa pintura  - agora em exposição no Guggenheim.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Um país de 'patas arriba'...



Notícia no site do jornal El Mundo, 5 de Outubro de 2012:

Es el último año que en Portugal se conmemora el Día de la Implantación de la República (5 de octubre de 1910) con un festivo nacional. Es uno de los cuatro, dos civiles y dos religiosos, que ha suprimido el gobierno de Passos Coelho a partir de 2013, con el objetivo de aumentar la competitividad de la economía portuguesa.
Lo más curioso del día, que ha contado con los tradicionales discursos políticos, se ha vivido precisamente al comienzo de la ceremonia, cuando el presidente portugués se disponía a izar la bandera nacional en el balcón principal de la casa consistorial de Lisboa. Para sorpresa de los pocos asistentes que había en ese momento, muchos menos que otros años, en la Plaza del Municipio, la bandera lusa empezó a subir por el asta colocada al revés, con el escudo para abajo.
"Es el estado del país que tenemos, que está patas arriba", comentaron algunos de los presentes, que trataron de avisar del error. Aún así, la bandera aún estuvo mal colocada varios minutos, en los que las autoridades trataron de disimular el error con el que han abierto los informativos de todas las televisiones.
Y no han terminado ahí los incidentes del día. Los discursos políticos se han realizado a puerta cerrada, en una ceremonia de carácter particular, algo que también ha molestado a muchos portugueses que consideran que la conmemoración de la implantación de la República tendría que tener un carácter más popular.
Tras las intervenciones del alcalde de Lisboa, Antonio Costa, y del presiente de la República, Aníbal Cavaco Silva, ha irrumpido en la sala una mujer de 57 años que entre gritos y protestas se ha quejado de que con su pensión de 227 euros al mes no le llega ni para medicamentos. "Si no fuese por mi hijo viviría en la más absoluta miseria, es el momento de que las personas empecemos a gritar porque todo esto es un disparate", ha protestado la mujer, a la que varios miembros de seguridad han bloqueado el paso, impidiéndole que se acercase a los políticos, a los que ha acusado de llenarse los bolsillos con el dinero de los portugueses.
No ha sido la única espontánea en el acto. Después de los gritos desesperados de la jubilada, fue el turno de la cantante lírica Ana Maria Pinto, que interpretó a capela la canción "Firmeza", del músico portugués Lopes-Graça. Y aunque se trataba de una acción de protesta, su actuación fue aplaudida por los presentes, que pensaron que formaba parte de las conmemoraciones oficiales.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A magia de Rowling

























O novo livro da autora de Harry Potter foi lançado na passada quinta-feira em Inglaterra (chegará em Novembro a Portugal) e esta sua primeira incursão no mundo da literatura para adultos está a gerar grande expectativa. A jornalista Decca Aitkenhead, do Guardian, foi uma das raras pessoas a ter acesso ao manuscrito antes do lançamento. Neste texto ela explica como, de forma a poder fazê-lo, teve de assinar mais papéis do que os requeridos para comprar uma casa...  Ou como os funcionários da editora lhe entregaram o manuscrito com toda a reverência e um cuidado extremo,  como se transportassem nas mãos não um monte de papéis mas um vaso da Dinastia Ming... 
Afinal, que seria de esperar quando estamos a falar de uma autora que vendeu mais de 450 milhões de livros e que já garantiu, só em pré-encomendas deste novo romance, mais de um milhão de cópias?
E de que fala o tão antecipado romance? De política, de questões como a prostituição, a dependência de drogas, a monoparentalidade e as dificuldades de viver numa cidade pequena. Vou ler. Depois vos direi mais coisas.