terça-feira, 15 de março de 2011

Está aí alguém?

Será que ainda há quem passe por aqui, em busca de leituras que valem a pena? O meu bebé faz hoje dois meses e, confesso, o tempo para ler tem sido muito pouco... Obrigo-me a comprar um jornal todos os dias, espécie de ritual de «adulta» que tem ainda o mérito de me fazer sair à rua, apanhar sol na cara, sentir o cheiro do café (só o cheiro!) e ver outras pessoas. Mas leituras demoradas da imprensa internacional... tem sido mais difícil :)
Contudo, hoje li este artigo, sugerido por um amigo no facebook, e não resisti a partilhá-lo convosco. É o obituário da actriz Jane Russell, publicado esta semana na Economist. Escrever obituários é uma arte, especialmente acarinhada na imprensa anglo-saxónica. Não sei quem escreveu este texto fabuloso (o artigo não é assinado) mas tiro o chapéu a quem conseguiu centrar o tema não no talento mas no peito da actriz - e sem ser ordinário. O início chega para conquistar qualquer um:

PEOPLE seemed naturally to think in twos when Jane Russell’s name popped up. Bob Hope, her favourite kissing partner, once introduced her as “The two and only”. “What are the two great reasons for Russell’s success?” demanded the posters for her first and most censor-bitten film, “The Outlaw”, in 1943. American GIs, who worshipped her, gave her name to the twin hills that dominated a battlefield in Korea. And the little aircraft sent aloft to publicise “The Outlaw” over Pasadena simply made two large, hazy circles in the sky, with a point at the centre of each one.

The pair in question were neither voluptuous nor pneumatic by the standards of silicone inflation that came later. Miss Russell herself denied that they were even a size 38. A modest 36B was all she claimed.

Boas leituras... e até breve!

3 comentários:

Vera de Vilhena disse...

Muitos parabéns! :)
Muitos parabéns! :)
Estou aqui! estou aqui! :) :)
Duas vezes, por cada mês, e em homenagem ao peito de Jane Russell :)
É preciso não nos deixarmos afundar no leite materno, no leito materno, e continuarmos virados para o mundo, pois é muito fácil começarmos a reduzir o nosso universo até chegarmos a uma copa 34, feita de leite, biberons, chuchas, fraldas, roupinhas, colos, sobressaltos e namoros de mãe babada, e darmos por nós num vale de lágrimas (Silicone Valley?), num pós-parto, que poderia até ser um pós-guerra hormonal, até sermos quase um post scriptum, esquecidos de nós mesmos.
É bom saber que continuas com (poucas mas) boas leituras. Take care. Vai saindo à rua, vai escrevendo e partilhando.
Dois grandes beijinhos da "Tia", para os dois :)

Patrícia Fonseca disse...

Obrigada, Vera! Beijos & saudades :)

O Cidadão abt disse...

Parabéns!

O Ropper é tio!