terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ai ai, que desilusão...


Ora bem. como dizer? É isso: a Monocle sobre a Lusofonia, de que aqui falámos na semana passada, está a ser uma desilusão. Que pena... a começar por este texto de apresentação, assinado por Steve Bloomfield, editor internacional da revista britânica. Diz ele que os portugueses, querendo aproximar-se dos seus irmãos do outro lado do Atlântico, até passaram a escrever a palavra FACTO de outra forma. Agora escreveríamos como os brasileiros: FATO. Pois, não é verdade. Lamentamos. E um bocadinho de FACT CHECKING, ó Monocle?

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A encruzilhada portuguesa na Economist

A ler, sem demora, este artigo da Economist sobre a situação de Portugal: 


How much austerity is too much?

(...)
Mr Passos Coelho’s policies may have succeeded in emphasising Portugal’s differences from Greece. But he is also discovering that austerity cannot be pushed past a limit that is determined by voters, whether they are violently rioting in Athens or marching peacefully in Lisbon.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Monocle à portuguesa

























Estou muito curiosa com este número da Monocle, que chega esta semana às bancas, dedicado à «Geração Lusofonia». Podem espreitar aqui uma apresentação desta edição da revista britânica, que considera o português como «a nova língua do poder e do comércio». Porquê? Bom, teremos de comprar para descobrir... :)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Leitura da semana


Angela fue una chica divertida

Este é o título de um surpreendente perfil da chanceler alemã Angela Merkel, ontem publicado no El País, onde se descobre que ela foi barwoman numa discoteca e até «okupa» num bloco de apartamentos de Berlim... Revelações a propósito da publicação de um novo livro, A Madrinha, escrito por uma sua ex-colaboradora.

"Todas las mañanas, Angela Merkel prepara el desayuno de su marido, calibra el comportamiento del euro en la apertura de los mercados y pasa a deglutir balances económicos y rivales políticos con la misma premiosidad con la que escancia café sobre la taza de su taciturno consorte, Joachim Sauer, un talento en química cuántica. La amorosa rutina de primera hora, confesada a corresponsales diplomáticos hace un año, durante vuelo oficial de Nigeria a Berlín, convive con su peligroso autoritarismo y un refinado gusto por el estofado de conspirador, preferiblemente de su partido, la Unión Demócrata Cristiana (CDU), según el libro La madrina,publicado a finales de agosto por Gertrud Höler, adscrita a la vieja guardia oficialista. La canciller alemana, de 58 años, disfruta cocinando sopa de patata y ganso con ciruelas pasas; se extasía con la ópera El holandés errante, de Richard Wagner, y, aunque cueste trabajo imaginarla de mandil, fue camarera, y okupa en un edificio de apartamentos de la Alemania comunista. Fue una chica divertida dentro de un orden.

(...)
El corresponsal diplomático de la revista Spiegel, Dirk Kurbjuweit, escribió hace un año que la estereotipada imagen de la Merkel burócrata, gélida, distante, de pantalón y chaqueta abotonada, es solo la cara de la moneda: la que quiere trasmitir al mundo. “He viajado con ella muchos años, he participado en todas las conversaciones off the record y la he observado”. ¿Qué descubrió Kurbjuweit en el anverso? No mucho. Merkel no es un cascabel, aunque a corta distancia, en grupos pequeños, puede mostrarse vehemente, dicharachera, emocionada por la alegría y la tristeza. Los elementos dominantes de su personalidad, al derecho y al revés, siguen siendo la distancia, el análisis y el sentido de la observación, desarrollado en la Alemania de partido único y policía política, donde convenía abrir bien los ojos y cerrar la boca.

El corresponsal la vio llorar una vez, pero no de pena, sino de risa. El ataque sobrevino al evocar un chusco episodio: los lituanos sospechaban que Bielorrusia estaba construyendo una central nuclear cerca de sus fronteras, por lo que el primer ministro de Lituania decidió comprobar sobre el terreno la veracidad de las sospechas. Disfrazados de turistas, el gobernante y su familia se acercaron pedaleando a la frontera con Bielorrusia, simulando observar la naturaleza. La policía receló del dominguero pelotón y detuvo al primer ministro. Al llegar a este punto del relato, Merkel comenzó a reírse a mandíbula batiente, a lágrima viva. No podía hablar. Le parecía increíble, surrealista, desternillante, la maniobra del mandatario báltico. La señora no es de carcajada frecuente, ni se altera en público, como comprobó el camarero que en febrero derramó una cerveza sobre su espalda. “¡Mierda!”, exclamó el chaval. Merkel se dio la vuelta y le sonrió."


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Leitura da semana


























Aviso: a leitura deste artigo pode causar arrepios. Ou pesadelos. Parece um guião de um filme de terror muito mau mas parece que foi mesmo assim: segundo revela uma investigação da Vanity Fair, a Igreja da Cientologia fez um casting para conseguir a noiva perfeita para Tom Cruise. Em 2004, a escolhida terá sido a actriz iraniana Nazanin Boniadi, depois de sujeita a uma série de entrevistas e "retoques" (cabelo mais escuro, dentes melhorados...). Contudo, o 'namoro' durou apenas três meses. Houve um dia em que ela foi retirada de casa do actor e levada para um 'centro de recuperação' da Igreja, onde lhe comunicaram que Cruise já não queria mais nada com ela. Quando a actriz perguntou porque não era ele a dizer-lhe isso, pessoalmente, disseram-lhe apenas que o actor não deveria ser incomodado.
Esta é apenas uma das partes da investigação que revela pormenores desconhecidos das exigências de um casamento à la Cientologia. Nicole Kidman não aguentou (e quase não consegue ver as duas crianças que adoptou com Cruise), Penelope Cruz não terá sido aceite pela Igreja e Katie Holmes, apesar de muito previdente (assim o prova o acordo pré-nupcial desenhado pelo seu pai...), só tarde percebeu que perderia muito mais que a sua personalidade se continuasse a vergar-se às exigências do marido (e da Igreja): a sanidade mental da sua filha terá falado mais alto. Veremos se foi a tempo de a resgatar.