Hoje, no New York Times, uma história comovente que é também um poderoso testemunho do poder do altruísmo. Aqui se conta como, a partir da doação desinteressada de um homem, se sucederam 60 transplantes renais, todos entre desconhecidos.
Rick Ruzzamenti mudou toda a sua vida no ano passado, num impulso: trocou o catolicismo pelo budismo, casou com uma mulher vietnamita que acabara de conhecer e decidiu, sem mais, doar um dos seus rins a quem dele necessitasse. O seu exemplo inspirou outros e a Cadeia 124, como foi baptizada pela organização sem fins lucrativos National Kidney Registry, exigiu uma extraordinária coordenação de centenas de pessoas, ao longo de quatro meses, envolvendo as equipas de 17 hospitais em 11 Estados diferentes da América.
Até hoje, estas 60 pessoas (30 doadores e 30 receptores) nunca se tinham conhecido, em virtude das regras que impõem o anonimato a quem entra no programa de transplantes norte-americano. Mas esta história era tão fabulosa que foi solicitada a abertura de uma excepção, pedindo aos envolvidos que se deixassem identificar para este artigo do Times. E foi no jornal impresso de domingo que todos viram, pela primeira vez, o rosto de quem lhes salvou a vida.
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