Quem é esta mulher do Alasca que, de repente, John McCain atirou para a ribalta mundial, ao convidá-la para candidata a vice-presidente dos EUA? A imprensa norte-americana tem-se esforçado em traçar o seu perfil, desenterrando as histórias mais inacreditáveis sobre o seu passado. Na semana passada, a Time descrevia-a desta forma: «Palin é uma rainha de beleza tornada comentadora desportiva e feita governadora. Uma activista anticorrupção numa capital estadual ensopada de petróleo e de escândalos. Uma caçadora de caribus que também revela a sua feminilidade em fotografias de moda. Uma evangélica com ombros largos e ambições mundiais.»
A Newsweek baptiza-a, neste artigo, como «A apóstola do Alasca», numa referência às suas conservadoras convicções religiosas. E revela que, no início do ano, quando questionada pelos jornalistas da revista sobre quem seria o seu candidato preferido para a Presidência, disse não haver ninguém que a entusiasmasse - e McCain seria a última das suas escolhas...
2 comentários:
A Sarah é o esplho da sociedade de consumo. Vendida aos americanos como uma Barbie impoluta,virginal de sucesso garantido.
Na verdade, não é mais do que um detegente de fraca qualidade, a fazer sentir saudades do sabão macaco
Num mundo de tanta corrupção vir a público que uma mulher foi capaz de eliminar a corrupção no seu Estado, onde é Governadora, só pode ser um enorme elogio.
Mais: 500 milhões de dólares foram logo cortados entre as despesas supérfluas.
Foram muitos milhões poupados ao erário público e estadual. Tanto os 500 milhões como os outros muito milhões que ela impediu de serem desviados para mãos corruptas e fugirem à aplicação para outros fins comunitários.
Foi imenso dinheiro que continuou na Administração do Alaska e passível de servir da melhor maneira aos equipamentos sociais e em prole do bem estar público.
Quantos hospitais, quantos equipamentos médicos, quantas coisas mais, resultaram dessas economias e desse rigor dos dinheiros?!
Só por isso, Sarah Palin merece ser respeitada.
Quanto a ser miss, ter vivido a sua juventude, ter sido desportista, comentadora ou jornalista, não a diminui em nada...
Foi escolhida pelos seus 8 mil conterrâneos,o que só prova que algum mérito haveria de ter.
Caçar, pescar, praticar desportos só está à altura de quem sabe apreciar a vida e a pode viver nessas circunstâncias, sem complexos mesquinhos de falso puritanismo ou tacanha postura de ignorante perante a vida.
A resposta que teria dado sobre Mcain há oito meses é irrelevante.
E certamente, que alguma coisa houve na conversa entre ambos, que os fez ultrapassar essa divergência ou esse preconceito anterior.
Como nas histórias de amor, quanta "incompatibilidade" inicial não acaba numa atracção e numa identificação poderosa entre ambos?!
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