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sábado, 31 de agosto de 2013

Porque não resistimos ao açúcar

























Hoje não resisti à tentação... e comprei esta edição da National Geographic. As histórias de leões e os segredos de civilizações perdidas foram, desta vez, relegadas para as páginas interiores. Na capa, o tema-rei é o açúcar: esse alimento amado e odiado, que nos dá tanto prazer mas nos faz tanto mal.
Já li bastante sobre este tema mas aprendi muito com este texto do jornalista Rich Cohen. Desde como surgiu a utilização do açúcar refinado (começou a ser comido na Papua Nova Guiné, há 10 000 anos), até à sua popularização como alimento «divino» (primeiro na Índia, depois na Pérsia e mundo árabe), e consequente expansão do seu consumo a nível mundial (para o qual muito contribuíram os portugueses dos Descobrimentos, claro), há muitos pormenores fascinantes nesta história evolutiva do açúcar.
Infelizmente, a história não tem um final feliz. O abuso do consumo é de tal ordem - e grande parte do que comemos está "escondido" em alimentos tão insuspeitos como o ketchup ou uma pizza - que muitos médicos já o vêem como puro veneno. Richard Johnson, um nefrologista da universidade do Colorado, não tem meias medidas: «Sempre que investigo uma doença e procuro chegar à sua génese e causa principal, acabo por descobrir sempre o mesmo problema na origem de tudo: o açúcar.»
Já agora: parece que não lhe conseguimos resistir por causa de uma mutação genética que terá ocorrido há 17 milhões de anos e ditou a nossa sobrevivência, como espécie... Leiam, que vale a pena.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Casada aos 10, divorciada aos 13


A menina da foto tem 13 anos. Chama-se Nujood Ali. Não conseguiu evitar o casamento forçado aos 10 anos mas, com grande coragem, dois meses depois da cerimónia tribal, conseguiu fugir ao seu marido e apanhou um táxi para o tribunal de Saana, a capital do Iémen. A sua história comoveu o mundo em 2008 e hoje, depois de uma longa batalha judicial, com o apoio de organizações de defesa dos direitos das mulheres, Nujood já é divorciada. Está finalmente livre.
O mesmo não podem dizer os 51 milhões de mulheres forçadas a casar com menos de 18 anos que ainda existem em todo o mundo. A fotógrafa Stephanie Sinclair dedicou ou últimos oito anos a documentar esta realidade e parte do seu trabalho foi publicado na National Geographic e no site do Centro Pulitzer, que lhe concedeu uma bolsa. O seu trabalho foi esta semana nomeado finalista nos National Magazine Awards, nas categorias de Notícia e Fotografia Documental.