sábado, 26 de janeiro de 2008

This is not a drill

«Todas as ameaças de terrorismo islâmico que já analisámos são, comparadas com esta, meros fait-divers. Desta vez, sim, falamos de uma ameaça real e directa a Portugal.» Cada palavra, dita de forma pausada, entre mais um golo de café, num pacato bairro de Lisboa, é ponderada por este alto quadro dos serviços secretos portugueses. Confrontado com muitas das notícias anteriores, anunciando estranhas movimentações de radicais islâmicos em território português, afastava o alarmismo com um sorriso. Mas agora também ele está em alerta.
As informações partilhadas pelo Centro Nacional de Inteligência (CNI) de Espanha, na sequência da detenção de 14 radicais islâmicos em Barcelona, no passado dia 19, foram poucas – mas suficientes para (...) estabelecer ligações entre elementos radicais de outros países e descortinar parte dos seus planos futuros – que passariam por realizar atentados bombistas contra cinco alvos: Espanha, França, Inglaterra, Alemanha e… Portugal. O motivo, conforme adiantaram os espanhóis aos serviços secretos portugueses, é apenas um: a presença de forças militares destes países no Afeganistão.

In Visão, 24 Jan 2008


"¿Llevaremos chalecos explosivos?, preguntó el suicida a sus compañeros. Y uno de los jefes respondió: "El artefacto lo llevaremos en una mochila o una bolsa y una tercera persona los detonará con un mando a distancia".

Su compañero de suicidio sería Imran Cheema, también detenido, y ellos actuarían en Barcelona. Otras dos parejas más de suicidas lo harían también en España, y Akeel Abbassi atentaría supuestamente en Alemania, pero el testigo ignora dónde y cuándo. Sobre el supuesto atentado previsto en Francia, sus compañeros yihadistas le confesaron que lo perpetrarían tres personas, mientras que el de Portugal lo harían dos.

In El Pais, 26 Jan 2008

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