domingo, 26 de outubro de 2008

nascida para salvar

Esther González com Izel ao colo, que nasceu para salvar a sua outra filha, Erine.
Foto: SUSANNA SÁEZ/El Pais
No El Pais de hoje é difícil ficar indiferente às histórias de quatro famílias que recorreram à ajuda da genética para salvar um filho doente. Apesar da lei espanhola da reprodução medicamente assistida prever desde 2006 a possibilidade da concepção in vitro para a selecção de embriões compatíveis com os seus irmãos (o que cá não é possível, em nome do «respeito à vida»), estas famílias dizem que a legislação não é eficaz e acabaram por recorrer ao estrangeiro (Bélgica, Reino Unido e EUA, por exempo).
«Salvei uma vida e criei outra», diz Esther, que não entende a polémica criada em torno deste assunto. Concebeu Izel para salvar Erine, de 4 anos, que agonizava com uma leucemia e não encontrava um dador de medula óssea compatível. As células estaminais do cordão umbilical da irmã salvaram-lhe a vida.

2 comentários:

pedro oliveira disse...

A polémica, provavelmente, não tem a ver com este caso concreto.
Quais os limites para a manipulação genética?
Devemos ter a possibilidade de «esculpir» uma criança de acordo com as nossas preferências... tipo menino, loiro e de olhos azuis ou menina morena com olhos amendoados?
A polémica, presumo, tem a ver com isso.

(como esta é a primeira visita aproveito para desejar muitas felicidades para o «blog», saudações «blogosféricas»)

Anónimo disse...

http://bandeiranegra1.wordpress.com/2008/10/28/notas-ao-deitar/