Na capa da Foreign Affairs, a contagem decrescente para a cimeira de Copenhaga, onde os líderes mundiais tentarão chegar a um acordo que suceda ao de Quioto, definindo novas metas no combate às alterações climáticas. As expectativas são grandes. Depois da eleição de Barack Obama, espera-se que os EUA se comprometam, finalmente, nesta batalha global. O Japão, tentando dar o exemplo, anunciou já estar disposto a reduzir 25% das suas emissões até 2020. E o secretário-geral da ONU disse esta semana, de forma clara e contundente, que já chega de blá-blá. É tempo de mudar radicalmente de curso: «Apesar das evidências, apesar da ciência, apesar dos apelos de economistas, continuamos a ter de lidar com a inércia. Temos o pé colado a fundo no acelerador e dirigimo-nos para o abismo.»
Dos vários artigos que abordam o assunto nesta edição da Foreign Affairs, recomendo especialmente a leitura de The Other Climate Changers, assinado por dois peritos na matéria, alertando para a importância de discutir as reduções de emissões de outros gases, além do CO2.
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