Mantendo a tradição de investir em grandes trabalhos de investigação, o Washington Post publica hoje a primeira parte de um trabalho que envolveu mais de uma dezena de jornalistas durante dois anos... Esta investigação, coordenada pelos jornalistas William M. Arkin e Dana Priest (que ganhou o Pulitzer em 2006 com uma reportagem sobre as prisões secretas da CIA), surge no seguimento do projecto iniciado no ano passado, Top Secret America, que começou por questionar o brutal crescimento dos serviços secretos norte-americanos na última década.
O jornal tornou pública a contratação de 854 mil pessoas, que trabalham em programas ligados à luta contra o terrorismo ou com os serviços de inteligência, colocadas em 1271 agências governamentais e 1931 empresas privadas.
Agora, o jornal revela a existência de uma unidade secreta militar, que ganhou força após o 11 de Setembro de 2001, crescendo até aos 25 mil homens, e que terá morto centenas de suspeitos terroristas em todo o mundo:
Agora, o jornal revela a existência de uma unidade secreta militar, que ganhou força após o 11 de Setembro de 2001, crescendo até aos 25 mil homens, e que terá morto centenas de suspeitos terroristas em todo o mundo:
"Created in 1980 but reinvented in recent years, JSOC has grown from 1,800 troops prior to 9/11 to as many as 25,000, a number that fluctuates according to its mission. It has its own intelligence division, its own drones and reconnaissance planes, even its own dedicated satellites. It also has its own cyberwarriors, who, on Sept. 11, 2008, shut down every jihadist Web site they knew."
A investigação será publicada em três partes ao longo da próxima semana mas poderá ser lida na íntegra, e com outros desenvolvimentos, no livro Top Secret America: The Rise of the New American Security State, dos mesmos autores, que será lançado a 6 de Setembro.
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