
Capote não escreveu muito mas, como estou a comprovar, permite-nos descobrir mundos novos sempre que o relemos. E para quem gosta da arte da escrita... em cada parágrafo há uma lição. Como neste texto publicado em 1957 na New Yorker: The Duke in his Domain, uma espécie de perfil de Marlon Brando, que resulta do encontro entre Capote e o actor num hotel de Quioto, no Japão, num intervalo das filmagens de Sayonara.
É raro encontrar, nas publicações actuais, textos desta dimensão. São mais de 80 mil caracteres o que, na revista onde escrevo, ocuparia 25 páginas... Impensável, dizem os gurus da comunicação dos nossos dias, defensores dos textos curtos, mastiga e deita fora, que «não maçam as pessoas». Infelizmente, digo eu. Que tenho tantas saudades de ler boas histórias que acabo a comprar livros de «não-ficção» ou a consultar arquivos dos anos 50...
É raro encontrar, nas publicações actuais, textos desta dimensão. São mais de 80 mil caracteres o que, na revista onde escrevo, ocuparia 25 páginas... Impensável, dizem os gurus da comunicação dos nossos dias, defensores dos textos curtos, mastiga e deita fora, que «não maçam as pessoas». Infelizmente, digo eu. Que tenho tantas saudades de ler boas histórias que acabo a comprar livros de «não-ficção» ou a consultar arquivos dos anos 50...
2 comentários:
Adorei esse livro, li-o no meu trabalho em que a decoração era toda preta, as paredes forradas a pedras dum azul do mais horrivel que possa existir. Li e muitas vezes parei só para ter medo, ou para me arrepiar. Adorei o livro. Adorei completamente...
Fizeste-me ter saudades de quem na tua casa lia imenso...Beijinho grande
Carla Cunha Bandos
... e a paixão pelas leituras pegou-se, como se vê! Beijinhos :)
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