quinta-feira, 21 de maio de 2009

falhar... e crescer


Um guia para sobreviver ao falhanço? Eis o tema de capa da Psychology Today que acaba de chegar às bancas. Comecei a ler, renitente, distanciada, quase desinteressada. No fundo, no fundo, quem ainda tenha uma réstia de auto-estima dificilmente considera, assim à primeira vista, que este assunto possa ter alguma coisa a ver connosco... naaahh...
«Falhar» é uma palavra muito forte. E traz, por arrasto, uma série de amigas de que também não gostamos nada. Como a vergonha. Ou a culpa.
Bom, como estão a ler este post, já devem ter percebido que «o tema», afinal, é muuuuito interessante. Ao segundo parágrafo já estava conquistada. Porque o texto fala das pequenas e grandes derrotas que todos (todos...) acabamos por sofrer, mais dia menos dia. Dificuldades financeiras, problemas no trabalho, desilusões amorosas. E explora essa extraordinária teoria de que os falhanços (com ou sem culpa...) são, na verdade, oportunidades para crescermos - e, quem sabe, catapultar a nossa vida para um nível muito melhor. Foi o que aconteceu ao poeta Philip Schultz, citado no início do artigo, que, até aos 11 anos, nem sequer sabia escrever...
Não é novidade, eu sei. Mas a forma como é apresentada fez-me sorrir, fez-me sentir bem. Fez-me ficar como a miúda serenamente confiante que enche a capa da revista: com a minha armadura contra as agruras da vida um pouco mais fortalecida.

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