quarta-feira, 13 de maio de 2009

Jerusalém


Chamaram-lhe «Operação Batina Branca». Mais de 80 mil polícias, soldados e agentes secretos nas ruas. Em Israel, claro. Bento XVI está na Terra Santa. Hoje tornou-se no primeiro Papa a visitar a Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar mais sagrado para o Islão. Depois visitou o Muro das Lamentações, onde deixou um bilhetinho com um desejo, como manda a tradição judaica:

«haja paz dentro das tuas muralhas, tranquilidade nos teus palácios»

A imprensa israelita tem relegado para segundo plano os seus discursos, apelando ao entendimento entre cristãos, judeus e muçulmanos, explorando mais o «tom frio» com que se referiu ao Holocausto ou recordando o seu envolvimento, enquanto jovem, nos movimentos de apoio a Hitler...
Mas o Jerusalem Post publicou um artigo muito interessante sobre as comunidades cristãs que restam em Jerusalém. Constituíam 20% da população em 1948, hoje sobram pouco mais de 14 mil crentes (menos de 2%). Como conta um professor, sentem-se discriminados:

"In a way, the situation of the Christians in Israel is comparable to the situation experienced by the Jews in the Diaspora, when in any time of insecurity, communities would leave and search for a better future elsewhere."

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