Foram precisos quatro anos de trabalho, envolvendo mais de 400 cientistas de todo o mundo, para concluir o relatório apresentado na terça-feira por seis países, apoiados pelo Banco Mundial e pelas Nações Unidas. São 2500 páginas que propõem alterar radicalmente o mercado agrícola mundial e é classificado pelo Guardian como «a primeira tentativa séria, envolvendo governos, organizações não governamentais e as indústrias de países ricos e pobres» para travar a escalada dos preços dos bens alimentares e alcançar uma distribuição mais equatitativa dos recursos disponíveis no planeta. A solução, dizem os autores, passará sobretudo pela ajuda dos países mais desenvolvidos às pequenas comunidades agrícolas do terceiro mundo e pelo investimento, nos países industrializados, em pequenas explorações que respeitem o meio-ambiente.
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