Ingrid Betancourt é refém das FARC há mais de seis anos. Mas a sua libertação poderá estar iminente.
O seu estado de saúde é, segundo informações do governo francês, muito débil: estará com malária, hepatite B e leishmaniose. A candidata à Presidência da Colômbia terá também iniciado uma greve de fome, aumentando a pressão sobre os seus raptores - de que lhes servirá morta?
O presidente francês, Nicolas Sarkosy, enviou ontem um avião para a região, apelando à colaboração do comandante da guerrilha colombiana: «Ingrid está em perigo de morrer a qualquer momento. Já não tem forças para resistir a um cativeiro interminável.» Os pormenores desta operação diplomática francesa, que conta com o apoio de Espanha e da Suíça, fazem a manchete de hoje do Libération.
Há poucas horas foi a vez do filho de Ingrid, Lorenzo Delloye, pedir a libertação da mãe. Numa conferência de imprensa, em Paris, enviou uma mensagem para Manuel Marulanda, visivelmente emocionado: «O mundo tem os olhos postos em si. Está nas suas mãos decidir se quer ficar conhecido na História como um criminoso de guerra - ou como um Homem.»
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