A revista dominical do New York Times publica um artigo muito interessante sobre o uso social dos telemóveis, sobretudo em países e/ou comunidades subdesenvolvidas. Acompanhando o trabalho de Jan Chipchase, um antrópólogo/investigador da Nokia, que tanto pode estar a viver numa aldeia perdida em África como num bairro degradado de um país asiático, observando como os telefones móveis são usados nessas comunidades, a jornalista Sara Corbett explica-nos como os telemóveis estão a moldar o comportamento humano - e como podem contribuir para diminuir a pobreza.
O investigador da Nokia procura perceber que tipo de funcionalidades serão mais valorizadas por estas comunidades - um universo de três mil milhões de clientes que as grandes companhias querem agora conquistar. Em vez de bluetooth ou push mail, estes utilizadores precisam primeiro de um telefone à prova de água ou que possa pendurar-se ao pescoço. Que possa carregar-se sem recurso a energia eléctrica. E que seja, sobretudo, barato.
Por isso, revela Chipchase, um dos grandes projectos da Nokia passa pela concepção de um telefone que custe apenas 5 dólares. Já existem protótipos e, segundo a opinião avalizada das vendedoras de maçarocas do mercado de Buduburam, no Gana, a empresa finlandesa está no bom caminho...
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