Mais uma inovação jornalística do New York Times... os obituários multimédia. E com um título mais do que apropriado: Last Word. O jornal apresentou o projecto há dois anos, após a morte do humorista Art Buchwald (não percam, vejam aqui). «Olá, sou o Art Buchwald e acabei de morrer», anuncia-nos o próprio, com o seu invulgar sentido de humor.
Desde então, o Times só colocou quatro vídeos destes online: sobre o fotógrafo Dith Pran, a cantora Odetta, o filantropo Stewart Mott e, esta semana, homenageando o «pai» da guitarra eléctrica, Les Paul.
O jornal, que se orgulha dos seus reputados obituários, quis acompanhar os tempos e antecipar uma nova forma de noticiar a morte de grandes figuras da cultura mundial. Pensaram que seria interessante dar a oportunidade a algumas pessoas de terem a «última palavra» sobre o que foi a sua vida. E já filmaram declarações de mais de 30 personalidades, incluindo dois ex-Presidentes norte-americanos e um Prémio Nobel. Garantindo, é claro, absoluta confidencialidade sobre as mensagens gravadas - que só podem ser tornadas públicas após a morte dos entrevistados.
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