O Público chegou há seis meses às bancas espanholas e tem sido um prazer de ler. Basta olhar para as primeiras páginas de hoje e comparar a da Público com as do El Mundo e do El Pais. Diferente, não?
Gosto da sua irreverência (gráfica e editorial). Gosto que se assuma como «de esquerdas». Gosto do seu preço: 50 cêntimos. Gosto que tenha um director com 31 anos, comandando uma redacção de 140 jornalistas tão ou mais jovens que ele e que, no dia do lançamento do jornal, escreveu isto:
“Te has dado cuenta de que todos los días suceden en el mundo el número de noticias exactas para llenar un periódico? Ni una más, ni una menos”. El chiste es del humorista Seinfeld, y tiene razón. El trabajo de los periodistas se puede resumir así: consiste en elegir cuáles son las noticias más importantes para los lectores. Pero hoy los lectores son también internautas, radioyentes, telespectadores... Creemos que esta nueva abundancia de información nos obliga a hacer nuestro trabajo de forma diferente. Ahora es aún más necesario y complicado separar lo fundamental de lo accesorio.
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