A Playboy chegou a Portugal... com 50 anos de atraso. Os meus amigos estão muito desanimados. Em vez da Marilyn têm a Mónica Sofia. Em vez das entrevistas com o Fidel Castro ou o Martin Luther King, levaram com o Costinha. Em vez das ficções do Kerouac ou do Nabokov, saiu-lhes o Pedro Paixão (vá lá, rapazes, este não é assim tão mau). Até a festa, contaram-me alguns moçoilos deprimidos, foi murcha...
Não sei do que estavam à espera (e não quero nem começar a imaginar) mas acho que andaram todos a ver filmes a mais. E a verdade, nua e crua, é que nos EUA a revista também já não é o que era. Longe vão os tempos deste nº 1, onde o erotismo se aliava ao bom gosto. Sorry, guys...
2 comentários:
Já lá vai o tempo ....
Eu, na adolescência, era mais Penthouse. Verdade seja dita que ninguém, do meu círculo, contrabandeava Playboys e Penthouses para que pudesse ler o Warhol. O motivo era outro, bem mais prosaico..
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